Em entrevista coletiva já na noite desta quarta-feira, o dirigente assinalou que disputar o clássico do returno em Sete Lagoas era uma possibilidade, e não algo definido.
“Nós falamos que tínhamos a possibilidade de fazer o nosso jogo na Arena do Jacaré. É uma questão de domínio público, porque toda a imprensa tem imagens de entrevistas, fotos, por escrito, áudio de tudo aquilo que foi falado. O Cruzeiro falou que poderia jogar a segunda partida na Arena do Jacaré e há muito tempo isso vem sendo dito”, afirmou Valdir.
Para o gerente de futebol, um time que disputa o título do Campeonato Brasileiro não pode se dar ao luxo de desviar o foco do jogo contra o Grêmio, neste domingo. Por isso, não há a intenção de tumultuar o clássico do returno. Certo é que o Clube exercerá o mando de campo e levará o jogo para Uberlândia.
Com a ata da reunião em mãos, Valdir Barbosa explicou que nada no documento obriga o Cruzeiro a jogar na Arena do Jacaré para ver respeitado o acordo que prevê torcida única nos dois clássicos deste Brasileiro. Tal medida foi tomada para garantir a segurança do público em Sete Lagoas no turno, quando o Cruzeiro bateu o Atlético-MG, por 1 x 0, na Arena do Jacaré ocupada apenas por torcedores adversários.
“Existe uma ata em poder da Federação Mineira de Futebol, inclusive assinada pelos clubes, e nela não se fala nada a respeito de se fazer os dois jogos na Arena do Jacaré. Fala-se que os clubes se esforçariam ao máximo para que os dois jogos fossem na Arena do Jacaré e que as autoridades liberassem o estádio para até 20 mil pessoas. Esforço é uma coisa subjetiva, cada uma faz o que acha que deve ser feito”, detalhou.
Como o Atlético-MG já manifestou que a marcação do jogo para o Parque do Sabiá seria uma quebra do acordo, o Cruzeiro deixa a decisão nas mãos dos demais signatários da ata. O Clube não abre mão de atuar em Uberlândia, mesmo se tiver de ceder ingressos ao rival, conforme prevê o regulamento da competição.
“O Cruzeiro deixa para que as autoridades decidam de acordo com o que foi colocado, falado e conversado, porque elas participaram. A Promotoria Pública, a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, a Federação Mineira de Futebol, os clubes. Todos estiveram em uma mesma reunião. Que eles decidam o que é melhor para o futebol. Se decidirem que o Atlético Mineiro tem direito, não vamos entrar em polêmica.
Simplesmente destinamos 10% dos ingressos para o torcedor do Clube Atlético Mineiro”, concluiu Valdir.
HUMILDADE CRUZEIRO!
Saudações.
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