Estou completamente indignado com os árbitros brasileiros.
Não faltou emoção no primeiro tempo de Palmeiras x Cruzeiro. Desde o primeiro minuto o torcedor que compareceu ao estádio Palestra Itália se agitou nas arquibancadas. Após cobrança de escanteio de Cleiton Xavier da esquerda, o zagueiro Marcão apareceu bem para cabecear por cima do gol de Fábio. No lance seguinte, aos 2, Léo Fortunato perdeu a bola no meio, Maurício Ramos se aproveitou e lançou Keirrison. Após novo vacilo da zaga celeste, o atacante palmeirense saiu na cara do gol, mas chutou mal, em cima de Fábio.
A pressão alviverde continuou aos 6. Diego Souza lançou para Wendel cruzar com perigo. A postura inicial do Palmeiras deixou o Cruzeiro atordoado, sem conseguir se achar em campo. Mesmo assim, aos 7 minutos, o goleiro Marcos levou um susto. Elicarlos levantou a bola na área e Bernardo cabeceou, tirando tinta da trave direita do defensor palmeirense. Em seguida, porém, os donos da casa iniciaram nova pressão. Aos 12 minutos, o lateral Wendel se livrou com estilo de dois marcadores e chutou forte de perna esquerda, sem deixar a bola cair. Fábio, bem posicionado, fez linda defesa e espalmou para escanteio. Na sequência, o zagueiro Maurício Ramos desviou de cabeça e obrigou o goleiro do Cruzeiro, mais uma vez, a executar bela intervenção.
Embora o Palmeiras estar dominando totalmente o jogo o Cruzeiro marcou primeiro no Palestra.
Aos 24 minutos do primeiro tempo falta na entrada da área.O garoto Bernardo bateu colocado a bola bateu em Cleiton Xavier e entrou perto do ângulo.
Aos 27 minutos, uma nota triste: o zagueiro Gustavo sentiu uma torção no joelho direito em dividida e deixou o gramado chorando para a entrada de Leonardo Silva. Pouco depois, o técnico Adilson Batista optou por fazer nova mudança. Sacou o lateral-esquerdo Sorín e escalou o lateral-direito Jonathan.
Agora o lance polêmico.Após cruzamento de Cleiton Xavier da direita, Marcão cabeceou no travessão e a bola bateu na linha do gol. O auxiliar Altemir Hausmann entendeu que foi gol e correu para o meio-campo.
- Eu fiquei com a impressão de que a bola não entrou, mas o bandeirinha correu. Não tinha o que fazer – falou o goleiro do Cruzeiro, Fábio.
Keirrison, aliás, foi o responsável pelo gol da virada do Palmeiras. E em grande estilo. Após passe de Willians, o zagueiro Léo Fortunato tentou afastar, mas o camisa 9 do Verdão aproveitou a falha e acertou lindo voleiro no canto esquerdo de Fábio: 2 a 1.
Melhor em campo, assim como no primeiro tempo, o Palmeiras chegou ao terceiro gol aos 13 minutos. Cleiton Xavier deu belo lançamento do campo de defesa. Keirrison, achando que estava impedido, parou e deixou a bola para Wendel, que vinha de trás. Embora o auxiliar Roberto Braatz tenha levantado a bandeira, o árbitro mandou seguir. O lateral-direito, então, avançou em velocidade, entrou na área e rolou para o meio da área, onde estava Keirrison. Sozinho, o camisa 9 tocou para o fundo do gol: 3 a 1
Novamente os juízes atrapalharam o Cruzeiro.Em uma horrível atuação do juiz Leandro Pedro Vuaden ele deu os dois gols do Palmeiras como legais.O primeiro por que a bola não entrou e o segundo porque o senhor assistente Roberto Braatz levantou a bandeirinha,os jogadores do Cruzeiro pararam (o que não deveria ser feito) e Keirrison fez o gol.
Segue a ficha do jogo:
Cruzeiro:Fábio; Jancarlos, Léo Fortunato, Gustavo (Leonardo Silva) e Sorín (Jonathan); Henrique, Elicarlos, Marquinhos Paraná e Bernardo; Wellington Paulista e Wanderley (Dudu).
Técnico:Adílson Batista
Palmeiras:Marcos; Maurício Ramos, Danilo e Marcão; Wendel, Pierre, Cleiton Xavier, Diego Souza e Armero; Willians (Deyvid Sacconi) e Keirrison (Ortigoza).
Técnico:Vanderlei Luxemburgo
Gols:Bernardo, aos 24, Marcão, aos 33, e Keirrison aos 38 minutos do primeiro tempo; Keirrison, aos 13 minutos do segundo tempo.
Cartões Amarelos:Marcão (P); Wanderley, Leonardo Silva, Henrique (C).
Público:11.214 pagantes Renda: R$ 356.776, 24
Estádio: Palestra Itália, em São Paulo (SP). Data: 14/06/2009. Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS). Auxiliares: Altemir Hausmann (RS) e Roberto Braatz (PR).
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